Fliperamas, moda ecológica e Dia Internacional da Mulher
A newsletter do Gizmodo Brasil chegou à sua caixa de entrada! Nesta semana, quem assume as rédeas sou eu, Giovanni Santa Rosa traznedo três reportagens bem legais da semana. Contamos quais são os últimos avanços das indústrias de cosméticos e da moda, relembramos os tempos de soltar Hadouken no fliperama e listamos iniciativas bem bacanas para abrir as portas da ciência para mulheres. E tem muito mais, com notícias que cobrimos e links que adoramos ler. Vem comigo!
De impressora de batom a couro vegano, as tentativas de aproximar moda e sustentabilidade
Se você se preocupa com o meio ambiente e o dano causado por todas as porcarias que a gente compra e usa mas também quer sempre estar na moda, já deve ter esbarrado em alguns dilemas. A indústria, porém, está pouco a pouco criando soluções para reduzir o desperdício e introduzir o conceito de economia circular.
Entre as novidades, estão o aparelho da L’Oreal que cria batons na hora, com a cor escolhida em um aplicativo, e o couro vegano, feito de fibra de abacaxi e reciclados de lona. Nem tudo é perfeito, porém: estes produtos ainda usam materiais tóxicos. Leia mais aqui.
Lembra quando a gente jogava fliperama?
Quem cresceu nos anos 1980 e 1990 deve se lembrar da febre dos fliperamas. Eles estavam em bares e restaurantes, e havia até mesmo casas especializadas nos arcades. Eles acabaram substituídos primeiro pelas lan houses, nos anos 2000, e finalmente pelos consoles conectados à internet, nos últimos anos. Mas a memória continua viva.
Conversamos com pessoas que viveram intensamente essa época e gastaram muitas fichas com The King of Fighters e Street Fighter. Leia aqui.
As iniciativas para incluir mais mulheres na ciência
O Dia Internacional da Mulher, comemorado no 8 de março, não existe para flores ou presentes, mas sim para nos lembrar das dificuldades que as mulheres ainda enfrentam na nossa sociedade. Uma dessas barreiras está no acesso a carreiras científicas: as mulheres são minoria entre pesquisadores, especialmente nas exatas e engenharias.
Alguns projetos estão tentando mudar esse cenário, e o Gizmodo Brasil conversou com as idealizadoras dessas iniciativas. Veja mais em nossa reportagem.
O que mais rolou no Gizmodo Brasil
Enquanto a vacina contra Covid-19 não chega para todo mundo, o Instituto Butantan trabalha em um soro para a doença. Ele não previne a infecção, mas ajuda a atenuar os sintomas e as complicações.
De boas intenções o Senado está cheio. Um projeto de lei quer punir quem compra e vende dados vazados, mas o texto apresentado abre margem para responsabilizar pesquisadores de segurança e jornalistas.
Outra que pode estar atrapalhando ao tentar ajudar é a Apple. Pesquisadores argumentam que a segurança do iPhone é tão rígida que fica até difícil saber se o aparelho foi invadido ou não.
Você já deve ter ouvido falar em neutralidade na rede, mas talvez não conheça a pessoa que cunhou o termo. É Tim Wu, um professor americano de direito e grande crítico das big techs. Ele terá um cargo consultivo no governo Biden.
A mineração de criptomoedas gasta tanta energia que a província da Mongólia Interior, na China, está tomando medidas para combater a atividade por causa da poluição.
Enquanto isso, um iceberg gigante se desprendeu da Antártida. As imagens são impressionantes.
O rover Perseverance é uma grande conquista da tecnologia, mas se engana quem pensa que ele tem um processador de última geração. O veículo usa mesmo o mesmo chip do iMac G3, lá de 1998, com as devidas adaptações para suportar o ambiente de Marte.
Você já ouviu falar no “método de loci”? É uma técnica de memorização que consiste em relacionar informações com lugares. Um novo estudo sugere que ela funciona e também melhor a memória de longo prazo.
Indicamos também
Se você está trabalhando de casa há muito tempo e começou a notar que sua cabeça não anda bem, saiba que não é o único. A explicação pode estar justamente no tédio: por mais paradoxal que pareça, ele é muito estressante. É o que dizem especialistas ouvidos pela The Atlantic.
Suzana Herculano Houzel, uma grande neurocientista, lembra que a inteligência artificial que quer ser, de fato, inteligente, precisa maximizar as competências humanas — e não só reproduzir o que já sabemos e gostamos limitando nossos horizontes. Na Folha de S.Paulo.
Chen Quiufan é um escritor de ficção científica tão pé no chão que é conhecido como um oráculo na China. E a Wired fez um perfil sobre o autor, que fala de muitas questões ambientais.
Uma pequena história da melancolia — uma animação do TedEd resume como o que entendemos por tristeza mudou de "fluído negro dentro do corpo" (na Grécia antiga) para os conceitos de depressão que conhecemos hoje.