Não tem jeito: estamos ferrados
Fala aí seus cactos. Finalmente acabou o BBB21, mas a newsletter do Gizmodo Brasil segue firme e forte. Vamos nessa?
O que acontece quando um asteroide bate na Terra?
Um asteroide de magnitude 21.5 é descoberto em 19 de abril de 2021. Batizado de 2021 PDC, ele tem uma chance em 2,5 mil de se chocar com a Terra em 20 de outubro de 2021, de acordo com várias agências espaciais.
Ainda sabemos pouco sobre ele, principalmente sobre seu tamanho – mas as estimativas dizem que pode ter entre 35 e 700 metros. Sua órbita é exótica, mas estima-se que seu ciclo orbital seja de 516 dias terrestres.
Os astrônomos continuam observando o asteroide todos os dias e descobrem que a chance de ele se chocar sobe pra 5%. Agora temos pouco menos de seis meses para nos prepararmos para o possível impacto. E aí?
Esse é o exercício que a Nasa simulou na Conferência de Defesa Planetária de 2021. É um teste que a agência faz a cada dois anos para calcular como nos sairíamos. É basicamente uma simulação de incêndio em escala planetária.
Pode parecer besteira, mas não é. No momento, um asteroide gigantesco, batizado de Apophis, tem uma chance em 150 mil de atingir a terra em 2068. Pode parecer pouco, mas considerando o perigo, é importante se preparar.
Para a simulação, eles criam alguns exercícios (você pode conferi-los aqui) com informações novas que vão surgindo ao longo de três dias. Um time de cientistas, engenheiros e civis precisa tomar decisões em tempo real para tentar salvar a humanidade. No exercício de 2021, assim como nos anteriores, a humanidade se deu muito mal.
Nós, do Gizmodo Brasil, detalhamos os resultados do exercício aqui. Para quem lê em inglês, também vale conferir o resumo do Space.com, que conseguiu falar com alguns dos envolvidos.
E se você pensa que é muito pessimismo se preparar para uma situação que tem poucas chances de acontecer, dê uma olhada neste estudo que mostra que, do ponto de vista estatístico, era mais provável que não houvesse pandemia de Covid-19.
Yahoo! e AOL já não valem quase nada
A Verizon vendeu seu braço de mídia, que inclui AOL, Yahoo”, TechCrunch e Engadget, por US$ 5 bilhões. Pode parecer estranho dizer que isso é “quase nada”, mas se considerarmos que Yahoo! e AOL já foram duas das maiores empresas de internet (tal como Google e Facebook são hoje), os números são sim chocantes. Tudo piora se lembrarmos que a operadora americana pagou quase o dobro comprando a AOL em 2015 e o Yahoo! em 2017.
Com isso, a Verizon passa a agir diferente de outras operadoras americanas, que investem em mídia – como a AT&T, que está tentando transformar a Warner em um serviço de streaming que possa competir com Disney+ e Netflix; enquanto a Comcast investe na NBCUniversal.
Esta análise da S&P Global (em inglês) diz que faz sentido, já que a empresa vai investir em 5G e parar de perder tempo com coisas como jornalismo, que não dão dinheiro (risos nervosos).
Vale ler também um memorando do CEO da Verizon, dizendo que a Apollo, fundo de investimento que comprou as marcas, vai focar mais no conteúdo e unificar as marcas abaixo do Yahoo!.
Do ponto de vista financeiro, a coisa foi boa para a Verizon, que teve um crescimento de 0,7% em suas ações após as vendas. O pessoal do Barron’s fez uma ótima análise mostrando como é tudo uma questão de foco.
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