O "ChatGPT do Google" agora fala português
É muito zoado chamar o Bard de ChatGPT do Google, leitor? Fiz isso com uma intenção nobre (fazer nossa Gizletter ganhar mais cliques)
Salve, leitor. Tô um pouco atrasado, mas tô chegando com a Gizletter da semana. Sim, eu chamei o Bard de “ChatGPT do Google” no título. A culpa não é minha de que o chatbot da OpenAI caiu no gosto do povo primeiro que o do rival. Espero que você encare isso como uma licença poética. Sem mais delongas, bora para o cardápio.
A semana que passou teve o Bard estreando em pt-br, “Barbenheimer” virando parte do vocabulário dos fãs de cinema e a NASA apresentando um robô-astronauta bípede. Teve também duas descobertas científicas pra lá de interessantes: um besouro alien estudado por um brasileiro e a notícia de que humanos primitivos interagiam com preguiças gigantes. Que tal?
A corrida pela criação de um chatbot responsivo que saiba falar em bom português, que já tinha nomes como o ChatGPT e o Bing Chat, da Microsoft, acabou de ganhar outro concorrente de peso. O Bard, do Google aprendeu a falar nosso idioma, e já responde em pt-br desde a última quinta-feira. Já testou a ferramenta, leitor? Há várias funções legais para se experimentar — que podem, inclusive, deixar os rivais no chinelo. Eu conto mais sobre isso neste texto aqui. É só clicar para ler.
Um besouro de 3 milímetros encontrado em uma floresta a 2.900 metros de altitude e que se parece com o xenomorfo do filme “Alien”. Já capturei sua atenção, leitor? Pois bem, o inseto acima foi encontrado em 1991, mas ficou esquecido em uma coleção de museu, sem ser estudado com a profundidade que deveria, por anos a fio. Até que um brasileiro chegasse na parada. Nós contamos mais sobre o bicho (e todo o mistério evolutivo ao redor dele) neste texto aqui. Vale a leitura.
NASA tem uma nova astronauta robô
A missão Artemis, que marcará o retorno do programa espacial americano à Lua, pode ter um tripulante feito de lata e que carrega um cérebro eletrônico. Estamos falando da robô Valkyrie, que tem 125 kg e mede 1,8 metro. A máquina está sendo desenvolvida desde 2013 e pode representar um passo importante para o desenvolvimento da robótica espacial. Leia mais sobre o projeto aqui.
Um filme sobre a criação da bomba atômica e outro sobre a boneca mais famosa do mundo não deveriam ter muita coisa em comum. Ou sequer atrair o mesmo público. Mas um singelo detalhe mudou isso: ambos vão estrear no mesmo dia (quinta-feira que vem, para ser mais preciso). Fãs de cinema ficaram empolgados com a data, e planejam assistir a “Barbie” e a “Openheimer” tão logo as produções cheguem às telonas. Nós falamos mais sobre a repercussão desse movimento (?) curioso neste texto.
Os primeiros brasileiros caçavam preguiças gigantes?
Ossos de preguiças de 600 kg pode ser uma das evidências mais sólidas até agora de que humanos ocupavam o Brasil há 25 mil anos — antes do que o consenso científico atual sugere. Os tais ossos eram usados como adornos pessoais, e podem sugerir que esses animais pareciam ameaçadores para os humanos. Doidera, não? Leia mais sobre a história clicando aqui.
Ficamos por aqui, leitor. Voltaremos para mais na semana que vem. Um abraço!