Por que IAs não conseguem recriar mãos?
Não tenho colocado os dizeres "e os destaques da semana" no título desde a semana passada, leitor. Percebeu a mudança?
Alô, leitor & leitora. Tudo tranquilo por aí? A Gizletter de hoje tá chegando meio tarde. Foi uma sexta-feira daquelas corridas, e só agora consegui terminar de escrever este papo com vocês. Mas chega de desculpas, vamos logo ao que interessa.
A semana que passou teve uma reflexão sobre as mãos humanas bizarras geradas por IA, a nova bateria sólida da Xiaomi e a aurora boreal sendo fotografada da ISS. Teve uma reportagem bem legal sobre refugiados no Brasil e, por último, mas não menos importante, uma múmia de 800 anos sendo guardada em uma mochila de delivery no Peru. Sim.
IAs precisando de uma mãozinha
Inteligências artificiais estão na moda. Não sei vocês, mas acho super satisfatório gastar um tempo explorando o ChatGPT e também fazendo pedidos aleatórios para geradores de imagem que usam IA. Só tem um probleminha: esses robôs de imagem não conseguem fazer mãos humanas. Pode fazer o teste. Não importa o comando, o resultado vai ser bizarro. Você pode entender porque isso acontece neste texto.
Menos tempo na tomada
A chinesa Xiaomi anunciou um novo tipo de bateria que promete revolucionar o segmento. Baterias de celular tradicionais, feitas de íons de lítio, são baseadas em eletrólitos líquidos - que “flutuam” pelo interior da peça. Agora, a empresa trabalho em baterias sólidas, mudança que deve promete mais eficiência e capacidade de armazenamento de energia. Entenda como elas funcionam neste link aqui.
Pálido ponto azul. E verde
Tem gente que viaja o mundo todo só para assistir a uma aurora boreal em algum país nórdico. Faz sentido: o espetáculo garante cliques incríveis, e não pode ser visto de nenhum outro canto do globo. Esta semana, foi divulgada uma imagem feita por astronautas da ISS que captaram as luzes esverdeadas do espaço. O resultado do clique é tão incrível quanto possa parecer, e você pode conferir neste texto.
Só em 2021, 29 mil pessoas pediram o direito de entrar no Brasil como refugiados. Mas ser aceito aqui é apenas parte do processo. A adaptação pode ser complicada, e esbarrar em barreiras como a linguagem e a falta de informação. Nossa reportagem da semana focou em ONGs que trabalham para integrar refugiados à sociedade pelo ensino superior — seja acessando as universidades brasileiras ou mesmo validando seus diplomas para exercer suas profissões no país. Leia mais aqui.
O troféu de notícia mais bizarra da semana às vezes é disputado. Não é o caso desta. No Peru, um homem de 26 anos foi flagrado transportando a ossada de uma múmia de 800 anos de idade. E o mais doido é que ela estava toda entuchada dentro de uma mochila de delivery. Segundo o rapaz, ela está em sua família há 30 anos — e dorme em seu quarto com ele. Doidera, ou não? Veja mais neste texto.
Ficamos aqui por hoje, leitor. Voltaremos para mais na semana que vem. Um abraço!