Testamos a Starlink, internet de Elon Musk
A Gizletter tá de volta, leitor. E, modéstia a parte, a seleção de hoje tá especialmente boa
Alô, leitor. Tudo tranquilo? Como prometido, voltamos das férias. Sentiram a ausência de nosso conteúdo nessas últimas duas semanas? Espero que sim. Tem muita coisa boa pra falar hoje, aliás. Senta, que lá vem história.
Na semana em que o Instagram copiou o Twitter e lançou o Threads — que foi simplesmente “zerado” logo na estreia pela banda Tears for Fears, diga-se —, nós testamos a Starlink, internet de Elon Musk. Aliás, testamos também uma gordura de porco feita em laboratório, que ainda nem foi aprovada pela Anvisa. A Samsung tentou melhorar o funcionamento do Galaxy Watch para quem é tatuado, um robô maestro comandou músicos humanos e um cientista brasileiro foi escalado para estudar mini-cérebros no espaço.
A proposta da Starlink, companhia de internet via satélite de Elon Musk, é chegar em cantos do planeta onde a fibra ótica não chega. Só que, mesmo prometendo facilidade de instalação e uma experiência diferente das companhias tradicionais, o resultado pode ficar aquém do esperado. Neste texto aqui, o jornalista André Barcinski narra como foi sua experiência com o modelo. Spoiler: pouco sinal para muita dor de cabeça.
Gordura de porco, só que sem o porco
A chance de escolher carne feita em laboratório na prateleira do mercado ainda é uma realidade um tanto distante. Primeiro porque é difícil recriar certas características exclusivas das proteínas animais — como a sua consistência, por exemplo. Além disso, receber aprovação para consumo humano demanda (muitos) testes. Mas alguns passos interessantes já estão nos aproximando desse futuro. O Giz Brasil provou um prato preparado com gordura de porco feita em laboratório e deu seu veredito neste texto aqui. Vem ler.
Tá aí uma curiosidade aleatória que você provavelmente não sabia: relógios inteligentes funcionam pior em quem tem tatuagem no pulso. Tudo porque o gadget não consegue sincronizar da mesma maneira que faz em não tatuados. A boa notícia é que a Samsung trabalha para melhorar seu próximo Galaxy Watch e resolver esse problema. Leia mais clicando aqui.
Eu, maestro
A expressividade de um maestro conduzindo uma orquestra é algo bonito de se ver. Afinal, cada mínimo gesto de quem está com a batuta pode mudar significativamente o andamento e intensidade dos instrumentos. Mas e se quem está a frente não conseguisse performar expressão alguma? Bom, cientistas criaram um robô capaz de reger músicos profissionais. Você pode assistir ao maestro eletrônico em ação neste texto aqui.
O terceiro brasileiro no espaço
Alysson Muotri estuda a mente humana na Universidade da Califórnia e já conduziu diversas pesquisas interessantes — em áreas como transtornos neurológicos ou o cérebro de neandertais. Agora, ele poderá contribuir com a ciência de uma forma ainda mais vanguardista: levando seus mini-cérebros cultivados em laboratório para o espaço, e se tornando o primeiro cientista brasileiro na ISS (Estação Espacial Internacional). Veja mais sobre o trabalho dele aqui.
Ficamos por aqui, leitor. Voltaremos para mais na semana que vem. Um abraço!